25/07/2016
CAZUZA, gênio ou esquizofrênico?
Por Clélia Paes

Segundo capítulo da série exclusiva de Clélia Paes “Cazuza, o tempo não para” te levará ao mundo de um dos maiores gênios da música brasileira

 

O filme inicia com Cazuza cantando no “Circo Voador”, tipo de um teatro, e com sua mãe na plateia, totalmente encantada pelo filho, apresentando assim, o que iria significar a relação mãe/filho em sua vida.

 

Cazuza sempre buscou o prazer, “quero fazer rock, quero me divertir”, sem se dar conta dos limites para essa busca, se “pintasse dor”, ele simplesmente mudava o rumo de sua vida, não sabia lidar com a frustração.

 

Do outro lado, somente ratificando esse comportamento, tinha uma mãe, que como objetivo de vida, somente existia, seu filho. Numa conversa com um motorista ela afirma categoricamente; eu só tenho este filho!

 

Cazuza cresce irreverente, desafiando a tudo e a todos, temos a cena em que ele sobe na ponte e seus amigos gritam: Cazuza cresce e ele ironiza pra que lado? Esta resposta confirma a determinação de Cazuza em não crescer, continuando infantilizado, sem compromisso nenhum com a responsabilidade.

 

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*Clélia Paes tem mais de 25 anos na Área da Educação como Linguista, Pedagoga e Psicopedagoga. Agregou a Psicanalise a seu currículo com responsabilidade, ética e transparência!