Quinto capítulo da série: O outro mundo do filme Albert Nobbs.
A partir do momento em que Sr. Page descobre o segredo de Nobbs isso muda a história, não só o controle, mas, também, o descontrole, pela primeira vez, passa a fazer parte da vida das expressões faciais e da vida de Nobbs.
Albert visita Hubert na sua casa e encontra Cathleen quando conta a sua história:
Albert nasceu filha de pais de família importante e rica e foi criada num convento, antes de ser expulsa após a morte da sua mãe. Uma noite, quando ela tinha 14 anos, ela foi brutalmente violada e espancada por um grupo de homens. Logo depois, para encontrar trabalho e, ao menos, tentar se sentir realizada profissionalmente, ela decidiu transformar-se num homem e trabalhar como garçom. “A vida sem decência fica insuportável”
Esta solução encontrada por Nobbs também pode ter tido um fato motivador baseado na teoria de Freud “que sustentava que nas meninas o órgão sexual principal era o clitóris; que, em conformidade com esse fato, a sexualidade das jovens é de caráter inteiramente masculino, e que uma onda de repressão na puberdade é exigida antes que o clitóris ceda lugar à vagina e a mascunilidade, a feminilidade”
Nesta parte do roteiro do filme termina o máximo de informações que consigo obter como um resumo da análise da primeira infância, onde a rejeição, sem dúvida nenhuma é o fator predominante, descrevo abaixo as mais marcantes:
-Nobbs é bastardo (1° Rejeição)
-Nobbs é colocado em um convento (2° Rejeição)
-Mãe de Nobbs morre (3° Rejeição)
-Nobbs é expulso do convento (4°Rejeição)
-Nobbs é considerado estranho no local que trabalha (5° Rejeição e coletiva)
No decorrer do roteiro até o final do filme, ainda poderemos observar outras formas de rejeição, mas, a mais significativa será quando for rejeitado pela Helen, ao fazer a sua proposta de casamento.
Ficou curioso para saber a análise a fundo de um dos filmes internacionais mais profundos e tocantes? Acompanhe aqui nesse espaço toda segunda-feira e quarta-feira um novo capítulo. Segunda-feira 19/10, tem mais. Até lá!
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